5 de dezembro de 2012

O ADEUS DE OSCAR NIEMEYER

Oscar Niemeyer não morreu.
Apenas foi chamado por Deus
para arquitetar um novo mundo.

DIA DA INVASÃO CORINTIANA

Hoje é uma data especial para corintianos como Toquinho, Serginho Groisman, Dan Stulbach, Sabrina Sato, Milene Domingues, Émerson Fittipaldi, Washington Olivetto, Raul Gil, Ary Toledo, Danilo Gentili, Fábio Assunção, Boni, Derico, Nelson Rubens, Luciano Huck e tantos outros.
Hoje faz exatos 36 anos que ocorreu a histórica invasão corintiana no Maracanã, quando do jogo Corinthians x Fluminense, pelas semifinais do Campeonato Brasileiro.
Fazia 21 anos que o Corinthians não conquistava um título. A esperança alvinegra de ir para a final contra o Internacional era muito grande. Mas precisava passar pelo Fluminense, que, na época, era chamado de "Máquina Mortífera", tal o nível técnico de seu time, que tinha, entre outros, Carlos Alberto Torres, Edinho, Rodrigues Neto, Carlos Alberto Pintinho e, por ironia do destino, Rivellino, o ex-ídolo corintiano.
O Corinthians jogou com: Tobias; Zé Maria, Moisés, Zé Eduardo e Wladimir; Givanildo (Basílio), Ruço e Neca; Vaguinho, Geraldo (Lance) e Romeu. Técnico: Duque.
O Fluminense foi de: Renato; Rubens Galaxe, Carlos Alberto Torres, Edinho e Rodrigues Neto; Carlos Alberto Pintinho, Cléber (Erivelto) e Rivellino; Gil, Doval e Dirceu. Técnico: Mário Travaglini.
Na foto acima, de costas, de camisa vermelha listrada, o então repórter de campo Fausto Silva.
Quase 147.000 torcedores compareceram ao Maracanã, sendo que a metade era composta por apaixonados corintianos. Foi o maior deslocamento humano ocorrido até hoje em decorrência de um evento esportivo.
O jogo terminou empatado em seu tempo normal, 1 a 1, e, nos pênaltis, deu Corinthians. Na final, em Porto Alegre, mais uma decepção para os corintianos: o Inter venceu por 2 a 0 e foi campeão. O Corinthians só foi quebrar o jejum de títulos no ano seguinte, conquistando o Campeonato Paulista.
Eis um trecho do que escreveu Nélson Rodrigues, que era torcedor do Fluminense, para o jornal "O Globo", no dia seguinte:
"Uma coisa é certa: não se improvisa uma vitória. O jogo começou na véspera, quando a Fiel explodiu na cidade. Durante toda a madrugada, os fanáticos do Timão faziam uma festa no Leme, em Copacabana, Leblon, Ipanema. E as bandeiras do Corinthians ventavam em procela. Ali, chegavam os corintianos, aos borbotões. Ônibus, aviação, carros particulares, táxis, a pé, a bicicleta. Nunca uma torcida invadiu outro estádio com tanta euforia. Houve um momento em que me senti estrangeiro na doce terra carioca."