Hoje faz 42 anos que perdemos o cronista, escritor, radialista e compositor carioca Sérgio Porto, o Stanislaw Ponte Preta.
Abaixo, algumas de suas pérolas:
No Brasil as coisas acontecem, mas depois, com um simples desmentido, deixam de acontecer.
O mais perigoso é que já estão confundindo justa causa com calça justa.
Pode-se dizer a maior besteira, mas, se for dita em latim, muitos concordarão.
Homem que desmunheca e mulher que pisa duro não enganam nem no escuro.
Ou restaure-se a moralidade ou locupletemo-nos todos!
O terceiro sexo já está quase em segundo.
A polícia anda dizendo que prende um bandido de meia em meia hora, então a gente fica desconfiado que eles assaltam de 15 em 15 minutos.
O sol nasce para todos, mas a sombra só para quem é mais esperto.
As juras de amor não são mentiras, de forma alguma. São verdades com prazo de validade.
Os barcos estão seguros se permanecem no porto, mas eles não foram feitos para isso.
Basta ler meia página do livro de certos escritores para perceber que eles estão despontando para o anonimato.
O melhor da televisão é o botão de desligar.
Quando estamos fora, o Brasil dói na alma; quando estamos dentro, dói na pele.
Uma feijoada só é realmente completa quando tem ambulância de plantão.